sábado, 26 de fevereiro de 2011

Alcançando altas nuvens




Da minha sacada (deitado na rede), presenciei uma cena inspiradora. Num céu cheio de centenas de pássaros percebi que uma meia dúzia voava sem qualquer esforço. E melhor, eles subiam em direção às nuvens. Não batiam as asas e subiam numa espiral invisível, enquanto as andorinhas batiam suas asas freneticamente apenas para manter a altitude.


Eu já sabia o segredo, pois me foi revelado pelo meu amigo Cláudio Sorriso, amante do esporte de parapente (Deus me guarde). Ele me explicou que há correntes de ar quente que sobem do chão até as alturas e os pássaros a conhecem e a usam para subir. Explicou que os "loucos" por voar seguem os pássaros e conseguem subir para que o voo do paraquedas sejam mais demorado.

Lembrei-me desta lição e observei que os pássaros espertos, quando chegaram bem no alto, pararam de subir em círculos e, aproveitando-se da altitude, lançaram-se no infinito, num longo voo. Fiquei imaginando quão privilegiada devia ser a visão deles ao olhar a cidade lá de cima. Senti inveja e também quis ter asas...


Mas a cena tinha outra explicação no meu espírito. Entendi que o Espírito Santo, como vento veemente, é uma corrente de ar ascendente. Nele podemos subir aos lugares altos sem qualquer esforço, apenas deixando-se levar. Do alto teremos uma visão privilegiada do céu e do mundo que ficou embaixo. Dá para perceber a grandeza da criação e adorar Deus pelo seu cuidado para com seus filhos.


Aquele corrente de ar foi minha escada de Jacó, que ligava o céu e a terra. Não havia anjos, mas os mensageiros tinham asas. Em espírito pude voar e chegar mais perto de Deus e pude cantar "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bençãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo." (Efésios 1.4)


Olhai os passarinhos no céu...e pensai nas coisas que são de cima...tenha um bom voo em direção ao infinito.


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A batalha das formigas


 No ano de 2010 presenciei uma batalha campal perto da praça de Concórdia. Como testemunhas do fato estavam meu sobrinho Gustavo e minha filha Ana Beatriz, que olhavam para tudo aquilo com o natural espanto das crianças. 

 
O local era uma escada. Ela uma luta dura de milhares contra milhares. Mas havia um grupo perdedor: as formigas menores. As maiores estava atacando o ninho e roubando os filhotes. As pequenas corriam desordenadamente, mas não conseguiam escapar. Muitas tentavam socorrer as larvas dos filhos, mas não sabiam para onde ir. Um grande grupo das pequenas isolou-se num canto, atônitas!
  
O grupo das "gigantes" estava bem organizado e podíamos ver a fileira que vinha desde o formigueiro delas até a entrada nos buracos abertos no concreto, que serviam de entradas do lar das pequeninas. Não havia muita esperança de sobrevivência para o futuro das formiguinhas.
  
Alguns detalhes chamavam a atenção. As menores eram em número bem maior. Mas faltava alguém que lhes dissesse. Dezenas fugiam de apenas um inimigo e nem pensavam em retaliar. Passei a explicar para minhas testemunhas que as pequenas perdiam a batalha por estarem desorganizadas e por não saberem para onde ir. Cada uma corria para um lado.
  
Como nós víamos tudo do alto, ficava fácil para perceber que havia uma boa rota de fuga e que dava para fazer barricadas e enfrentar o inimigo. Mas as pequenas estavam morrendo, correndo e perdendo os filhos na ignorância.
  
Desejei poder me comunicar com as pequenas. Dizer-lhe que dava para lutar e vencer. Que bastava um pouco de estratégia para vencer as gigantes, pois elas eram grandes mas lentas e vinham todas em fila, facilitando a defesa. Comentei com minhas testemunhas a ideia, mas não arrisquei passar por louco pela vizinhança.
  
Mesmo que eu soubesse falar o "formiguês" eu era grande demais para ser bem entendido. Eu precisaria estar do tamanho delas para ser ouvido. E isto pareceu uma loucura ainda maior. Eu jamais ia deixar tudo para trás para viver como uma formiga.
  
A batalha estava perdida, pois não havia ninguém com capacidade para comunicar-se com as formigas menores. Fomos embora e sempre lembramos da maior batalha que presenciamos.
  
Mas a história me serviu de lição. Lembrei que somos como formigas pequenas, correndo para lá e para cá, perdidos, fugindo e perdendo os filhos para inimigos bem maiores do que nós. Nesta batalha diária não há esperança de vitória e alguns escolhem um canto e ficam esperando a lutar passar. Outros carregam os filhos tentando salvá-los. Alguns se lançam do precipício do degrau da escada.
  
Mas há alguém que viu nossa situação do alto. Olhando desde os céus Jesus viu que erámos errantes, como ovelhas sem pastor e teve compaixão de nós, ou seja, sentiu as nossas dores, assim como senti as dores das pequenas formigas, quando eram expulsas de casa.
  
Deus já havia tentado falar do alto, mas sua mensagem não foi bem compreendida. Então Jesus veio como uma "formiga" e falando um fluente "formiguês" nos orientou a como defender nosso formigueiro, nossos filhotes e nos organizou para a batalha.
  
Com Jesus do nosso lado as formigas maiores vão bater em retirada e a paz voltará a reinar no formigueiro... O resto você já compreendeu.:)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A alegria secreta

Ninguém no mundo tinha mais razão para se sentir triste e miserável do que esse homem, e ainda assim ninguém foi mais alegre do que ele.

 
 

Seu primeiro lar era um palácio. Dispunha de muitos servos, o estalar de dedos mudava o curso da história. Seu nome era conhecido e amado. Ele tivera tudo - riqueza, poder e respeito.

 
 

E, agora, ele não tinha nada.

 
 

Estudiosos desse fato ainda hoje refletem sobre ele. Historiadores têm dificuldade de explicá-lo. Como poderia um rei perder tudo de repente?

 
 

Uma hora vivia na realeza; logo a seguir se achava na pobreza.

 
 

Sua cama, na melhor das hipóteses, era um colchonete emprestado; muitas vezes era o chão duro. Nunca possuiu sequer um modesto meio de transporte e dependia de doações para o seu sustento. Muitas vezes tão faminto, que comia grãos crus ou apanha frutos nas árvores. Sabia o que é se molhar na chuva e sentir frio. Sabia o que era não ter um lar.

 
 

O ambiente desse palácio era absolutamente limpo; mas agora estava exposto à sujeira. Nunca conheceu a enfermidade, mas agora estava cercado de enfermos.

 
 

No seu reino era reverenciado; agora era ridicularizado. Seus semelhantes tentavam linchá-lo. Alguns o chamava de lunático. Sua família tentou impedir que saísse de casa.

 
 

Aqueles que não o ridicularizavam tentavam usá-lo. Queriam favores. Queriam truques. Ele era uma espécie de novidade. Eles queriam ser vistos com ele, isto é, até que estar com ele saiu da moda. Então eles queriam matá-lo.

 
 

Ele foi acusado de um crime que nunca cometeu. Falsas testemunhas depuseram contra ele. O júri era fraudulento. Não lhe foi dado um advogado de defesa. Um juiz influenciado pela política decretou sua pena de morte.

 
 

Eles o mataram.

 
 

Ele partiu assim como veio - sem um centavo. Foi sepultado numa tumba emprestada, seus funerais foram financiados por amigos compassivos. Apesar de uma vez ter tido tudo, morreu sem ter nada.

 
 

Ele poderia ter-se sentido miserável e triste. Poderia ter-se sentido amargurado. Tinha tudo para se tornar um vaso cheio de ira. Mas não foi.

 
 

Ele era alegre.

 
 

[...]

 
 

Jesus personificou uma alegria indomável. Uma alegria que recusava a render-se diante dos ventos da adversidade. Uma alegria que ficava firme mesmo diante da dor. Uma alegria cujas raízes penetravam a rocha sólida da eternidade.

 
 

Max Lucado em "O Aplauso do Céu" (pgs. 6-8). Editora United Press.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Da minha monografia Liderança com Autoridade

Ouvir é uma das práticas mais difíceis na liderança, pois importa em dedicar tempo ao outro. Deixar de ouvir é não estar disponível, o que gera consequências desagradáveis. Pois,

Quando um líder com frequência dá ordens às pessoas ao redor, exigindo perfeição ou estando emocionalmente distante ou não-disponível, as pessoas tendem a se sentir assustadas e muito relutantes para se comprometer. Algumas vezes, tornam-se bastante desafiadoras e começam a reter informações intencionalmente (BOYATZIS, 2006, p. 48).

Mas ao ouvir com atenção o líder interage com os outros e tem a oportunidade de perceber o que está acontecendo ao seu redor. Do contrário, o líder terá o foco estreito, conforme a observação de Boyatzis e Mckee (2006, p. 122):

Devotar uma parte maior de um aspecto de nossa vida ou trabalho pode deixar menos espaço disponível para outros. Em nossa tentativa de sermos eficientes, ficamos cegos para qualquer coisa que não esteja relacionada com nosso foco. Com freqüência, deixamos escapar por completo uma solução criativa; a maneira nova de fazer algo; e até mesmo a maneira mais óbvia, porém nova, de agir de acordo com a situação. Quando a concentração se der sem que se envolva a consideração, haverá pouco espaço para as sutilezas. Com o passar do tempo, manter o foco estreito e ser polivalente são atitudes que levam à exaustão: nossos processos mentais são truncados e nossas reações emocionais se tornam imprevisíveis.

É da lição de Hunter (2004, p. 40)
que quando interrompo as pessoas no meio de uma frase eu envio três mensagens negativas: primeira, não estou prestando muita atenção no que o outro está dizendo, pois estou ocupado com a resposta; segunda, não estou valorizando a opinião do interlocutor e terceira, acredito que o que tenho a dizer é mais importante. Estas mensagens são desrespeitosas e os líderes não devem enviá-las.

Por isso, o referido autor (Hunter, 2004, p. 81)
ensina que prestar atenção às pessoas é o que realmente importa. A melhor maneira de fazer isso é ouvindo-as ativamente. Ouvir não é um processo passivo que consiste em ficar em silêncio enquanto outra pessoa fala. Na maior parte das vezes o ouvir é seletivo, com julgamentos sobre o que está sendo dito, buscando-se maneiras de terminar a conversa ou direcioná-la de modo mais prazeroso para nós. O mesmo autor (2004, p. 82)
menciona, mais adiante:

O ouvir ativo requer esforço consciente e disciplinado para silenciar toda a conversação interna enquanto ouvimos outro ser humano. Isso exige sacrifício, uma doação de nós mesmos para bloquear o mais possível o ruído interno e de fato entrar no mundo de outra pessoa – mesmo que por poucos minutos. O ouvinte ativo tentar ver as coisas como quem fala as vê e sentir as coisas como quem fala as sente. Essa identificação com quem fala se chama empatia e requer muito esforço.

E completa Hunter, (2004, p. 83): quando se ouve atentamente envia-se
mensagens conscientes e inconscientes a outra pessoa: a) que você realmente se importa; b) que a pessoa é importante; c) que você a valoriza. Algumas vezes as pessoas querem mais atenção ao que dizem do que o atendimento de suas reivindicações.

Sobre o mesmo assunto [saber ouvir], Goleman (2006, p. 102)
menciona:

O estilo de falar de uma pessoa oferece pistas sobre sua capacidade subjacente de saber ouvir com atenção. Durante alguns momentos de genuína conexão, o que dizemos é responsivo ao que o outro sente, diz e faz. Quando a conexão é ruim, porém, nossas comunicações tornam-se projetos verbais: nossa mensagem não muda de acordo com o estado da outra pessoa, simplesmente reflete a nossa. Saber ouvir faz toda a diferença. Falar
com uma pessoa em vez de ouvi-la reduz a conversa a um monólogo.

Quando assumo o rumo da conversa falando com você, estou satisfazendo às minhas necessidades, sem levar em conta as suas. Ouvir, do contrário, exige que eu me sintonize com seus sentimentos, deixe você expressar sua opinião e permita que a conversa siga um curso mutuamente acordado. Quando os dois escutam, há um diálogo recíproco no qual cada um ajusta o que diz de acordo com o que o outro responde e sente.

Tentação de Cristo

Cristo foi àquelas terras "...conduzido...pelo Espírito ao deserto, pra ser tentado pelo diabo" (Mt 4.1). Como explicamos isso? A lista de lugares surpreendentes cresce mais uma vez. Se Jesus no útero, ou nas águas do Jordão, não surpreende você, no deserto irá fazê-lo. Por que Jesus foi ao deserto?

 
 

A expressão nova competição significa alguma coisa para você? Pela segunda vez na história, uma mente pura será desafiado pelo anjo caído. O segundo Adão veio para alcançar a vitória onde o primeiro fracassou. Jesus, contudo, enfrenta um teste muito mais severo. Adão foi testado num jardim; Cristo está num terreno completamente devastado. Adão enfrentou Satanás com o estômago cheio; Cristo está em um jejum. Adão tinha uma companhia: Eva. Cristo não tinha ninguém consigo. Adão foi desafiado a permanecer sem pecado num mundo sem pecados. Cristo, por outro lado, é desafiado a permanecer sem pecado num mundo dominado pelo pecado.

 
 

Desprovido de qualquer desculpa ou ajuda, Jesus desafia o Diabo a entrar na arena, "Você tem assombrado os meus filhos desde o início. Vamos ver o que consegue fazer comigo." E Satanás aceita. Durante quarenta dias os dois ficam frente a frente. O Filho dos Céus é tentado, mas nunca vacila; é provocado, mas nunca sede. Ele vence onde Adão fracassou. Essa vitória, de acordo com Paulo, é uma imensa vitória para todos nós: "Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para a condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida" (Rm 5.18).

 
 

[...]

 
 

A arma escolhida para a sobrevivência de Jesus é a Palavra de Deus. Se a Bíblia foi suficiente para o seu deserto, ela não deveria ser suficiente também para nós? Não se engane aqui. Tudo o que é necessário para a sobrevivência no deserto está nas Escrituras. [...]

 
 

Confie nas Escrituras. Duvide das suas dúvidas antes de duvidar de suas crenças. Cristo disse a Satanás: "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus" (Mt 4.4). A palavra sai significa literalmente "jorra". O tempo do verbo sugere que Deus está se comunicando constante e fortemente com o mundo por meio da sua Palavra. Deus ainda está falando!

 
 

Agüente firme. O seu tempo no deserto vai passar. O de Jesus passou. "Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram" (Mt 4.11).

 
 

Max Lucado, no livro "O Salvador mora ao Lado", editora CPAD (www.cpad.com.br)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Filosofando

''O homem corajoso [...] é aquele que suporta ou teme as coisas certas, para o propósito certo, da maneira certa e no momento certo e que mostra autoconfiança semelhantemente. Pois o homem corajoso sente e age em conformidade com os méritos das circunstâncias e segundo o determinado pela razão. E toda atividade colima o fim que corresponde à disposição da qual é ela a manifestação. Assim, é o que ocorre com a atividade do homem corajoso: sua coragem é nobre e, portanto, seu fim é a nobreza, pois uma coisa é definida por seu fim; consequentemente, o homem corajoso suporta os terrores e ousa realizar as ações que manifestam coragem pelo que é nobre." Aristóteles (384-322 aC). Ética a Nicômaco. Edipro, Bauru - SP, 2009

Compare com

"Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia [mérito das circunstâncias e razão], e corramos com paciência a carreira que nos está proposta [sentir e agir com coragem], olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo que gozo que lhe estava proposto [propósito certo], suportou a cruz [suportou o terror], desprezando a afronta [ousou realizar], e assentou-se à destra do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo [manifestou coragem pelo que é nobre, a salvação], para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos [ausência de autoconfiança na vida cristã]. Livro Bíblico de Hebreus, capítulo 12, com inserções entre chaves.

Comentário:

Para ser cristão verdadeiro é preciso coragem agir conforme modelo desejado por Deus, abandonando o embaraço e o pecado, percorrendo a carreira em direção ao céu, tendo Jesus como exemplo supremo da coragem. A isto chamo também sabedoria, ou seja, a habilidade de escolher o alvo mais nobre, usando para isto o melhor caminho e os melhores meios. A salvação em Cristo Jesus é a Sabedoria por excelência, pois escolhemos o alvo mais nobre: a vida em Cristo Jesus, o melhor caminho [Jesus mencionou ser ele também o caminho, e ainda a porta] e os melhores meios, quais sejam a Graça de Jesus, o Amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo. O resto é covardia.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Cidade de Hebrom

Introdução: Hebrom era chamada Quiriate-Arba em homenagem a Arba o maior dos Enaquins (Js 14-15). Ela era muito antiga e foi construída 7 anos antes de Zoã no Egito (Nm 13.22). Tinha mais de 700 anos (Hoje tem mais de 4.000 anos). Era uma cidade fortificada com muros e habitada pelos descendentes de Enaque, homens de grande estatura, há uns 29 km a sul de Jerusalém. Seu nome significa União, Companhia, Confederação, aliança.

 
 

Objetivo. Com uma moldura histórica e geográfica visa falar sobre eclesiologia, comparando a Igreja com a cidade de Hebrom. A cidade de Hebrom serve como tipo da Igreja, o mistério escondido em Deus (Ef 3.8-11), prometido pelo Salmista (Sl 22.30-31) como o povo que havia de nascer.

 
 

I - Cidade da Promessa

1 - Deus fez promessa a Abrão e ele foi morar em Hebrom - Gn 13-14-18

2. Ali Abraão comprou um pedaço de terra - Gn 23

2. Os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó ali moraram e foram enterrados Gn 49.29-33

 
 

II - Cidade da Visão

1 - Doze espias foram enviados do deserto de Parã e eles chegaram a Hebrom - Nm 13.21-22

2 - Ali foi visto que a terra era boa com uva, romã e figos Nm 13.23-24 no vale de Escol

3 - Dez espias viram dificuldades (Nm 13-26-33 ) mas Josué e Calebe anteviam a vitória (Nm 14-7-9)

 
 

III - Cidade da Conquista

1 - Calebe recebeu promessa de Deus Js 14.6-9

2 - Passou-se 45 anos e a promessa continuava valendo Js 14.10-11

3 - Calebe conquistou a região de Hebrom Js 14-12-15 e 15.13-19

Local de descanso da guerra Js 14.15

Local de Fontes inferiores e fontes superiores Js 15.19

 
 

IV - Cidade de Refúgio Js 20 e Nm 35.9-34

1 - Havia um tribunal na Porta Js 20.4

2 - Garantia livramento do vingador de sangue, com a concessão de uma casa

3 - Ficava sob proteção da vida do sumo-sacerdote

 
 

V - Cidade dos Levitas Js 21 e Nm 35.1-8

1 - Habitada pelos coatitas (descendentes de Levi) responsáveis pelos objetos do tabernáculo Nm 3.29-31

2 - Habitada pelos sacerdotes Js 21.13

3 - A Lei a ali era conhecida por causa dos levitas e sacerdotes

 
 

VI - Cidade do Reinado de Davi 2Sm 2.1-4

1 - Local da Revolta de Absalão 2 Sm 15.7-10

2 - Sede do reinado parcial do Rei Davi por sete anos e meio 2 Sm 5.5

3 - Cidade do nascimento de filhos a Davi 2Sm 3.2-5

 
 

Conclusão: Salmo 133. A cidade foi reforçada por Roboão (2Cr 11.10) e os judeus a reedificaram quando voltaram do cativeiro (Ne 11.25). Hebrom, ou antes, el-Khalil, é ainda um lugar de considerável população e importância , ocupando rampas do vale que ainda hoje produzem as mais belas uvas e azeitonas

 
 

Bibliografia:

1) Buckland, Dicionário Bíblico Universal, Editora Vida, São Paulo, 1997;

2) Boyer, O.S. Pequena Enciclopédia Bíblica, Editora Vida, São Paulo, 1978

 
 

Referência:

1) http://www.hebron-city.ps/english.php

 
 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Cânticos – Um novo olhar sobre os Salmos


SENHOR, QUEM poderá viver na tua presença?
Quem terá livre acesso ao Lugar Santo onde Tu vives?


Quem é honesto e sincero em tudo quanto faz,
Quem pratica a justiça e fala sempre a verdade, do fundo do coração.


Quem não usa suas palavras para destruir outras pessoas,
não prejudica de propósito seu semelhante
e não repete boatos e mexericos.


Quem despreza o pecador rebelde e condena abertamente o pecado,
Quem respeita e elogia os adoradores do Senhor;
Quem sofre prejuízo mas não deixa de cumprir a palavra dada.


Quem empresa seu dinheiro aos necessitados sem cobrar juros;
Quem se recusa a mentir por dinheiro para condenar uma pessoa inocente.
Um homem assim permanecerá firme para sempre na presença de Deus.


Salmo 15 (A Bíblia Viva - 8ª ed., 1995)