terça-feira, 21 de julho de 2009

Tema para Sermão - Use sem moderação


O Renovo


Cristo veio cumprir a expectativa quádrupla a respeito da expressão Renovo.
1) O Renovo de Jeová (Isaías 4.2), a saber, o caráter Emanuel de Cristo (Is 7.14) a ser plenamente manifestado para o Israel convertido e restaurado, após o seu retorno em Glória divina (Mt 25.31). João é o evangelho do “Renovo de Jeová”
2) O Renovo de Davi (Is 11.1; Jr 23.5; 33.15), isto é, o Messias da descendência de Davi de acordo com a carne (Rm 1.3), revelado em sua Glória terrestre como Reis dos reis, e Senhor dos senhores. Mateus e o evangelho do “Renovo de Davi”.
3) Servo de Jeová, o Renovo (Zc 3.8), a humilhação e a obediência do Messias até a morte, conforme Isais 52.13-15; 53.1-12; Fp 2.5-8; Marcos é o evangelho do Servo de Jeová.

4) O Homem cujo nome é Renovo (Zc 6.12,13), isto é, Seu caráter como Filho do homem, o último Adão, o segundo Homem (1Co 15.45-47), reinando como Sacerdote-Rei, sobre a terra no domínio dado ao primeiro Adão e perdido por ele. Lucas é o evangelho do homem cujo nome é Renovo.

Imagem de http://www.daily-bible.com/bible.jpg

Dica de Livro




Livro "Os Pais da Igreja". Autor: Hans von Campenhausen. Editado pela CPAD é ótimo para quem quer conhecer mais sobre a história da Igreja, a vida e a doutrina dos primeiros teólogos cristão. Nesta obra, o leitor encontrará um panorama completo acerca da Igreja Primitiva, revelado na vida e obra daqueles que com seu próprio sangue esreveram as primeiras páginas da História da Igreja, lançando os fundamentos de sua doutrina e fé. Dentre outros nomes, encontram-se:
  • Justino

  • Irineu

  • Clemente de Alexandria

  • Orígenes

  • Eusébio de Cesaréia

  • Atanásio

  • João Crisóstomo

  • Tertuliano

  • Agostinho.

Meu comentário sobre a obra: Não espere encontrar histórias emocionantes como no livro "Heróis da Fé." Trata-se de uma obra com profundidade teológica e demanda um certo conhecimento teológico básico para o seu melhor aproveitamento. É uma excelente fonte de pesquisa, principalmente no tocante à evolução da Igreja primitiva, mormente do período que vai da conversão do imperador Constantino até a queda do Império Romano. É um livro essencial na biblioteca do pregador, do pastor e do teólogo, pois mostra que as dificuldades na administração eclesiástica e a necessidade de uma apologética permanente não são de hoje.

Pérola da Teologia









“Nada é melhor para o desenvolvimento da mente que contemplar a divindade.




Trata-se de um assunto tão vasto, que todos os nossos pensamentos se perdem em sua imensidão; tão profundo que nosso orgulho desaparece em sua infinitude.




Podemos compreender e apreender muitos outros temas, derivando deles certa satisfação pessoal e pensando enquanto seguimos nosso caminho: 'Olhe, sou sábio'. Mas quando chegamos a esta ciência superior e descobrimos que o nosso fio de prumo não consegue sondar sua profundidade e nossos olhos de águia não podem ver sua altura, nos afastamos pensando que o homem vaidoso pode ser sábio, mas não passa de um potro selvagem, exclamando solenemente: ‘Nasci ontem e nada sei’.



Nenhum tema contemplativo tende a humilhar mais a mente que os pensamentos sobre Deus...
Ao mesmo tempo, porém que este assunto humilha a mente, também a expande. Aquele que pensa com freqüência em Deus terá a mente mais aberta que alguém que apenas caminha penosamente por este estreito globo. [...]



O melhor estudo para expandir a alma é a ciência de Cristo, e este crucificado, e o conhecimento da divindade na gloriosa trindade. Nada alargará mais o intelecto, nada expandirá mais a alma do homem que a investigação dedicada, cuidadosa e contínua do grande tema da divindade.



Ao mesmo tempo que humilha e expande, este assunto é eminente consolador. Na contemplação de Cristo existe um bálsamo para cada ferida; na meditação sobre o Pai, há consolo para todas as tristezas, e na influência do Espírito Santo, alívio para todas as mágoas. Você quer esquecer sua tristeza? Quer livrar-se de seus cuidados? Então, vá, atire-se no mais profundo mar da divindade; perca-se na sua imensidão, e sairá dele completamente descansado, reanimado e revigorado. Não conheço coisa que possa confortar mais a alma, acalmar as ondas da tristeza e da mágoa, pacificar os ventos da provação que a meditação piedosa a respeito da divindade."


Charles Haddon Spuergeon, citado por Packer, J.I. O Conhecimento de Deus. Editora Mundo Cristão, 1996, páginas 17/18.