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"Parmênides [500 aC] acreditava que tudo o que exisite sempre existiu. Este era um pensamento muito corrente entre os gregos, para quem era pracitamente evidente que tudo o que existe no mundo sempre existiu. Nada pode surgir do nada, dizia Parmênides. E nada que existe pode se transformar em nada.
Mas Parmênides foi mais longe que a maioria dos outros. Ele considerava totalmente impossível qualquer transformação real das coisas. Nada pode se transformar em algo diferente do que já é.
É claro que Parmênides sabia das constantes transformações que ocorrem na natureza. Mas ele não conseguia harmonizar isto com aquilo que a sua razão lhe dizia. E quando era forçado a decidr se confiava nos sentidos ou na razão, decidia-se pela razão.
Todos nõs conhecemos a frase 'So acredito vendo'. Mas Parmênides não acreditava nem quando via. Ele dizia que os sentidos nos fornecem uma visão enganosa do mundo; uma visão que não está em conformidade com o que nos diz a razão. Como filósofio, ele achava que sua tarefa consistia em desvendar todas as formas de 'ilusão dos sentidos'.
Esta forte crença na razão humana é chamada de racionalismo. Um racionalista é aquele que tem grande confiança na razão humana enquanto fonte de conhecimento do mundo." (Gaarder, Joestin. O mundo de Sofia: Romance da história da filosofia / Joestin Gaarder; tradução João Azenha Jr. - São Paulo: Companhia das Letras, 1995, página 45/46).
Dê a sua opinião sobre o racionalismo, sobre o filósofo, sobre o trecho, sobre o livro, enfim, FILOSOFE.
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